Quando eu resolvi esperar...

Eu amo dirigir, mas é notório que, às vezes, tenho preguiça. Então, eu resolvi esperar meu conto de fadas se encaixar em carruagens perfeitas, tipo uma viagem no busão, caminhão e lotação.

Não é fácil quando você abdica de dirigir para esperar alguém que dirija por você.

Eu resolvi esperar também pelo cara que me beijou na balada, mas ele nunca mais regressou até meu castelo. Talvez porque ele é um babaca. E eu não me apego a ninguém. Mas na real, não existe príncipe encantado. O príncipe pode até existir, mas o encantamento só existe se for feitiço. E feitiço não é nada bom, né? 

Então, eu resolvi esperar o dinheiro cair na conta, chegarem os boletos para pagar, arrumar a sobrancelha e sair uma série legal na TV para eu comer pipoca sentada no sofá... Mas nunca esperar pelo príncipe encantado. Eu prefiro trocar o alazão pela minha motocicleta e sair aí vendo outros rostos. Que mentem também, mas ainda são outros rostos. 

Se bem que nessa pandemia, o melhor mesmo é se iludir vendo as comédias românticas e os rostos dos galãs dos filmes. Aí eu espero tranquilamente. 


           Como diria KLB: Que estou morrendo, morrendo por dentro, estou... E é tanta saudade morando em peito... Vida, devolva minhas fantasias, meus sonhos de viver a vida,        devolva-me o ar... (...) Meu mundo fica tão sozinho, os dias quentes são tão frios e as noites me trazem a dor... (...)
Se você é jovem demais para saber quem é essa banda e essa música, clica nesse trem aqui.


Agradecida, vou desligar a TV. Chega de internet por hoje, jovem. :) 

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