O príncipe está triste
Mas o que o príncipe terá?
Descobriu que a felicidade até existe
Mas que dificilmente o dinheiro a trará
O príncipe tornou-se melancólico
Não tinha tempo, mas o tempo era bucólico
E ele não podia chorar, pois os príncipes não choram
Então trancava-se no mundo que as tempestades não o melhoram...
O príncipe está triste e até resiste
Por que tem que ser assim?
O príncipe não era pequeno
Mas de fato ele tinha a mente assim.
O príncipe sentia culpa
Era oprimido e tornou-se opressor
O princípe não aceitou seu corpo
Que a princípio era gordo
Mas em uma bariátrica, magro o fez supor
Que era assim a melhor dor
Ser aceito no feitiço do ser desfeito.
E o príncipe continuava triste
Sem fadas madrinhas ou duendes conselheiros
O princípe azul tornou-se desordeiro
Lobo em pele de cordeiro
A mentira do mais verdadeiro
Era maluco, sem ser chapeleiro...
Mas o príncipe está triste
E ainda não pode chorar
E não pode comer
E nem aguenta mais andar
Não pode gritar, nem pode cantar
Nem poder sorrir, nem do pranto que soprar
Nem pozinho Mágico há de se resolver
O princípe que não sabe amar.
Então o príncipe triste
Trancou-se em um precipício
Abriu as asas, fez-se vício
E não aclarou seu quarto ou seu olhar
O princípe atormentado
Vivia observando o airado
O campo e o tablado
Na mais alta torre
Onde ninguém corre.
E o príncipe triste não encontrou a princesa
Mas uma guerreira destemida
Capaz de voar num precipício
E ajudar a sua vida
Sem nenhum resquício
Em contrapartida
E sem romantizar
A perigosa vida a se chorar.
E o príncipe triste por imensos dias e noites
Continuou triste
E conheceu os açoites
Da solidão amarga
Sem ser servo da saudade
Era tão só o que diz
Sem ninguém para conversar
E numa última tentativa
Pôs-se a chorar
Para sempre
Sem final feliz...
-M. M.
Mas o que o príncipe terá?
Descobriu que a felicidade até existe
Mas que dificilmente o dinheiro a trará
O príncipe tornou-se melancólico
Não tinha tempo, mas o tempo era bucólico
E ele não podia chorar, pois os príncipes não choram
Então trancava-se no mundo que as tempestades não o melhoram...
O príncipe está triste e até resiste
Por que tem que ser assim?
O príncipe não era pequeno
Mas de fato ele tinha a mente assim.
O príncipe sentia culpa
Era oprimido e tornou-se opressor
O princípe não aceitou seu corpo
Que a princípio era gordo
Mas em uma bariátrica, magro o fez supor
Que era assim a melhor dor
Ser aceito no feitiço do ser desfeito.
E o príncipe continuava triste
Sem fadas madrinhas ou duendes conselheiros
O princípe azul tornou-se desordeiro
Lobo em pele de cordeiro
A mentira do mais verdadeiro
Era maluco, sem ser chapeleiro...
Mas o príncipe está triste
E ainda não pode chorar
E não pode comer
E nem aguenta mais andar
Não pode gritar, nem pode cantar
Nem poder sorrir, nem do pranto que soprar
Nem pozinho Mágico há de se resolver
O princípe que não sabe amar.
Então o príncipe triste
Trancou-se em um precipício
Abriu as asas, fez-se vício
E não aclarou seu quarto ou seu olhar
O princípe atormentado
Vivia observando o airado
O campo e o tablado
Na mais alta torre
Onde ninguém corre.
E o príncipe triste não encontrou a princesa
Mas uma guerreira destemida
Capaz de voar num precipício
E ajudar a sua vida
Sem nenhum resquício
Em contrapartida
E sem romantizar
A perigosa vida a se chorar.
E o príncipe triste por imensos dias e noites
Continuou triste
E conheceu os açoites
Da solidão amarga
Sem ser servo da saudade
Era tão só o que diz
Sem ninguém para conversar
E numa última tentativa
Pôs-se a chorar
Para sempre
Sem final feliz...
-M. M.
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