Oi, queridos vinte e seis ciclos recém completos.
Estou confusa com os sentimentos que você me proporciona.
Eu nem sou mais tão menina, mas me sinto só.
Eu nem sei o que mudou ou que está mudando.
Eu só sinto os círculos, circuitos, replays, ciclos, mas eu não os vejo. É estranho...
Meu tom nem é tão mais igual aos de uns meses atrás. Às vezes os risos estão mais desesperadores que propriamente de alegria e depois vêm as lágrimas.
Eu sinto a dor ferir o meu peito, mas eu sinto um abraço me confortar. Talvez eu só espere por alguém que me diga: Este é o caminho certo.
Mas eu não quero apenas um caminho, eu quero vários caminhos, atrelados a subsolos e túneis de possibilidades subterrâneas ao aflorar minha pele. Porque eu não quero que o tato se adormeça.
E eu não sou mais tão revigorada como antes: Ainda há dores físicas que limitam uma atividade, onde a interjeição mais afetada é um "AI" e às vezes, acompanhado de um suave palavrão.
Eu sinceramente não sei o que fazer e sinto que cada dia a música "segura na mão de Deus e vai" é a solução mais adequada para estes momentos.
Me sinto como uma borboleta. É tudo sentido com tanta efemeridade, mas o processo é lento para se adaptar ao corpo. E eu não espero que tudo mude aos 27, porque aos 25 eu tinha uma grande expectativa e hoje a perspectiva atingiu um grau de dificuldade maior para mim.
Por isso, espero que o "carpem diem" esteja certo. O melhor mesmo é ficar longe do passado, abdicar de metas para o futuro e aproveitar o tempo presente. Este é o que a gente mais vive e ainda é tão ausente.
Amor,
Marília Aize Evangeline Montiel de Sousa, mais conhecida como Mabie (talvez uma princesa contemporânea que não faz mais do que deveria).
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