A Minha Jornada Popstar

Ela foi daquelas crianças que queriam ser mil coisas. E só queria fazer. E muitas dessas coisas eram partidas do impulso de não ser uma escolha própria, mas algo que via em algum lugar e achava bonito.

A beleza era algo que a atraía para fazer algo. Se não tivesse beleza, o que poderia fazer?

Na adolescência, as múltiplas coisas se tornaram uma. O que é seu ofício atualmente.
Mas devido a tanta cobrança interna e externa, nunca era algo corajoso, bom e que lhe deixasse autossuficiente.
O ruim de começar a entender a vida desde muito cedo, é que nos cobramos tanto!

Com o passar do tempo, digamos que  não aprendemos, mas "apanhamos" das pessoas, das ocasiões e oportunidades. O mundo começa a ter seu espectro triste e de ver beleza numa melancolia. A realidade exprime até sua última gota de querer mergulhar nas suas ideias. Parece que tudo é ilusão. E tem razão. Meter a mão no sonho, sem ter a certeza do pé no chão, é cair no próprio ateio de fogo na chuva.

Nem somos parecidos com o que projetam para sermos, baseado nas relações de identidade. Devia ser uma coisa só nossa, mas todo mundo quer que você se molde, menos você.

Não sei nem a que pessoa ela pertence, às vezes, ela anda no plural, mas também, quer ficar no seu singular.

E se sente vazia, preenchida, vazia, preenchida... Tudo é um ciclo de linhas temporais. Ela só tem medo de conseguir enxergar a que dá errado.

Ela não acredita em quem usa a influência para falar irresponsavelmente e ganhar visibilidade. Há tanta gente idiota sendo exaltada e há alguém se sentindo idiota por não receber notoriedade por um trabalho realizado com tanta transparência, transpiração...

É difícil acreditar para sempre que é uma jornada sonhadora, mas é o começo. E todo o começo sempre será servido o chá, mas sempre se estará atrasado demais. Pelo menos, é assim uma relação de poder em sociedade moderna.

Para sempre, Alices. 💜


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