A princesa que é aleatória: Desabafos aleatórios e condessados no biscoito e militude de cada dia

 Uma vez me falaram pra acreditar, mas acreditar em quê? No quê? Pra quê? 

Eu não conheço a palavra perspectiva divergente, desde que o mundo invertido da internet Jurassica me pediu para calar. 

E eu me calei? Não! Eu só fiquei com medo de falar o desnecessário. Mas ao mesmo tempo, do jeitinho ariana que sou, descobri o que a vida me reservou: Uma ventania toda no cérebro, que me fez pensar o quanto de grilo cantava na minha cabeça e o que a paranóia me fez ser tão nuclear, ao ponto de vista explosiva. 


Eu sei que tenho mudado, a impaciência ainda está em mim, mas ultimamente estar andando distraída e indecisa, me faz crer que eu também tenho influências de um pé na lua, com alguma coisa pisciana e libriana. 

Igualmente aquela adolescente que tem duzentos crushes famosos na cabeça. 

Sim, esta sou eu, mas ao mesmo tempo, nessa linha, eu tenho contas para pagar, tenho responsabilidades de cidadã (só cidadã mesmo, sem adjetivo de qualquer gênero), às vezes, esqueço a conta de água, os boletos de pagar o celular, o carnê da prestação daquela TV nova e o debulhar de dinheiros que caem na conta e me faz pensar que não só o tempo voa e escorre pelas mãos, mas o dinheiro também se torna um vendaval. 

Sinceramente, também tenho um cansaço inexplicável. Uma vontade de ficar em posição fetal e não querer acordar cedo, talvez se um dia, eu pudesse acordar as nove horas, estaria feliz, mas ultimamente acordo umas cinco e meia, vou preparar o mundo lecionador de professora, crio um universo paralelo de princesa e ao mesmo tempo, eu estou casada? 

Quer dizer, quase lá. Meu namorado renunciou o trono lá da coroa da ilha desconhecida que não aparece no mapa. Deu um bafafá bem grande, mas o que eu posso fazer? A gente só está deixando o dinheiro onde sempre deveria estar: Nas mãos da população. 

E sinceramente, não sei se sou mais a Marília Maria ou Mabie. Às vezes, até aceito ser chamada dos dois nomes tudo junto e misturado. Eu só não quero ser uma pessoa chata (se bem que resmungo basicamente a maior parte do tempo comigo mesma). Philip disse que pareço uma médium conversando com um espírito e eu digo que essa é uma capacidade, de mulher moderna, que ainda procuro desenvolver, enquanto isso, faço terapia, lavo uns pratos com playlists de Spotify e deixo escorrendo pra só guardar quando a louça estiver seca (Deus me livre de ficar passando pano em louça). 

Também gostaria de dizer que estou dando o meu melhor nessa quarentena e buscando matar algumas pessoas mentalmente. Se bem que descobri que nem é tão cristão e uma boa prática de quem está se desafiando na yoga/meditação. 

Mas o que eu posso fazer? Eu sou ariana (Grande), impulsiva, gosto de colocar uma parcela de culpa no signo porque isso me faz mais plausível. Não conheço muita coisa do universo sobre o dia que eu nasci, mas ô dia de m**** (se eu coloquei que era uma data espetacular no livro que escrevi, eu tava era doida, tava na visão romântica da vida, essa droga de amor me faz ser as vezes, uma pessoa insuportável também). 

Eu não sou a melhor pessoa em escrever textos, mas eu queria mandar um recado para o atual presidente desse país, Sr. Pietro Oliver, vai ser Zé Ruela na casa do capiroto e deixa o Brasil em paz. 

Todo esse refinamento de palavras, não pode ser mais assim, mais não pode ser menos. Eu não sou boa com escrita, gente. Eu nem sei porque fiz Letras. Sério. Por quê? 

Tô achando também que isso é tudo crise de idade, retorno de Saturno e falta de vergonha na minha cara por levar a vida de adulta muito a sério. 

Obrigada por ler mais um post sobre os problemas de pessoas brancas que vêm militar num blog pra ganhar biscoito. 

Mas obrigada mesmo. 

Se o proletariado tudo produz, desce o cacete na burguesia. 

Um beijo carinhoso, 

Xoxo, 

MM's. 

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