A coroa é flop?

 

Quando pensei em renunciar minha linha de sucessão, mas continuar sendo princesa, a imprensa mais uma vez noticiou e isso foi de causar um rebuliço. Saiu até uma nota: A coroa é flop?

Eu diria que a coroa é pop, assim como a princesa, mas ele decidiu dar um tempo e viver a vida sem tanto peso. Eu ia continuar sem fazer nada, até porque a república ainda estava em vigor no Brasil (e eu me sentia bem livre de poderes regentes, se bem que os brasileiros ultimamente mal sabiam utilizar a democracia, estavam apostando em encontrar um Superman ou um novo Reizinho pro bonde, massssss elegeram a própria Roleta Russa). 

Esse “não fazer nada” viria com menos responsabilidade. E saber que eu tinha uma ascendência portuguesa me deixava muito triste, saber das minhas origens e dos meus antepassados me deixava completamente em uma visão de um erro histórico, em pertencer a uma coroa que despertou sangue de inocentes, enganos, roubos e um certo desconforto estomacal (vide referência ao Dom de ser poser histórico) . Isso me ensinava que eu era um completo erro, até mesmo aquele criado pela mídia, aquele endeusamento, aquele carma nosso de cada dia. 

Estava lendo sobre o carma do Brasil e ele era histórico. A bagaça aqui só era cheia de trenheira ( e ainda é). 

O que me deixa um pouco mais feliz, é a possibilidade de que um dia, a gente devolva ele pros índios, pedindo desculpas ( e que os burguesinhos devolvam o ouro e especiarias). 

Imagina se um dia a gente tiver um/a líder indígena como presidente? 

A faixa unilateral ficaria até mais vibrante. 

Nos últimos quinhentos e vinte anos, entre coronéis, ditadores e presidentes, ela cada vez é queimada, assim como as florestas, animais e a verdadeira família tradicional brasileira.  

E também, explicando o conceito de flop, eu entendi muita coisa: 

Fracassamos como nação.

Somos fiascos como povo. 

Demos com os burros n'água

Vivemos com espirito de corvo.

Minhas sinceras desculpas a quem escreveu o hino e tentou ressaltar a beleza natural: Está tudo sendo queimado.

E que os próximos líderes façam um TCC porque só tem estudante nessa bagaça sofrendo pra criar teoria (que possivelmente nem usará, mas o sistema de ensino te obriga, então, pane no sistema alguém me desconfigurou)...

Minhas sinceras desculpas aos índios pelos erros da burguesia, em que eu contribuí sendo proletariado.

E querido Marxquinho, da próxima vez distribui uns manifestos com mais clareza, o pessoal não entende tanta rebuscada nas palavras. 

E coloque sua foto na capa com óclinhos de mito, talvez venda melhor e eles te entendam melhor. 

Não esqueça da arminha com a mão, hein Marxquinhos? 

#NãoSeiMasProQueApelarMasPorFavorUniVos

Xoxo,

Mm's.