"Que se abram as aspas do meu corpo. Eu tenho que falar de mim. Eu abro a minha história e sou autora dela, sendo escrita do avesso, talvez seja o meu lado certo, sendo escrita por um alterego, em códigos intraduzíveis quanto um deficiente visual não pode ler em braile. Uma história morna, desinteressante e talvez mais um clichê. Só mais um livro pesado, esquecido na estante - e que talvez já está até empoeirado.
Ao ler o futuro desse livro, sou intensamente analfabeta. Talvez eu rime poesias e faça versos legíveis, mas nada concluso. Sou mais uma gringa no meu país interno, sou mais um dialeto estudado por um linguista. Isso me atravessa os sentimentos e me constrói por inteira. Sou como um dicionário e a pronúncia fonética ao lado. Não basta saber quem sou, é preciso me pronunciar, me decifrar. Sou enigma e mistério. Ardo em curiosidade. E só fecho as aspas em mim, quando em pedaços descobrir a minha profunda verdade."
Trecho para o livro "Sonhos de princesa"
Ao ler o futuro desse livro, sou intensamente analfabeta. Talvez eu rime poesias e faça versos legíveis, mas nada concluso. Sou mais uma gringa no meu país interno, sou mais um dialeto estudado por um linguista. Isso me atravessa os sentimentos e me constrói por inteira. Sou como um dicionário e a pronúncia fonética ao lado. Não basta saber quem sou, é preciso me pronunciar, me decifrar. Sou enigma e mistério. Ardo em curiosidade. E só fecho as aspas em mim, quando em pedaços descobrir a minha profunda verdade."
Trecho para o livro "Sonhos de princesa"
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